terça-feira, 16 de março de 2010

UTP no Itupava:


Para contar essa história primeiro vou retornar no tempo, mais precisamente 2008 quando ingressamos na faculdade, pois desde lá estamos marcando uma descida no Itupava e já estava parecendo "papo de bêbado" daqueles que na hora da empolgação todos vão mas depois que passa a cachaçada ninguém acorda pra ir realmente.
Pronto!! explicado a origem da idéia vamos para a noite anterior à viagem, depois de uma semana de tempo bom chegou o sábado e durante o dia o tempo não demonstrou instabilidade, arrumei a mochila preparei um rango conferi os itens e fui dormir bem de boa, mas lá pelas 5 da madruga começou uma ventaca que parecia que iria arrancar o telhado da minha casa, pensei tamo fu... seguido da ventania veio a chuva, aí começou a chover ligações também, era a galera perguntando se ainda ia rolar a pernada e como alguns tinham dito que queriam ir mesmo com chuva passei a informação que sim ía rolar.
passamos pegar a galera e 7:30 já estávamos na Rui Barbosa só que faltava uma pessoa para lotar a van, pois uma amiga do geromo desistiu de manhã devido a chuva não me deixando tempo hábil para buscar outra pessoa, a boa notícia é que a chuva havia parado a até tinha um sol tímido, pegamos a estrada chegamos 8:30 na entrada da trilha fizemos o cadastro do IAP e ficamos no aguardo do Lucas de biologia que viria com a namorada nos encontrar direto na entrada do Itupava, porém quando ele chegou veio sozinho e como a namorada não quis ir estava resolvido o problema da van pois ele voltaria conosco.
Iniciamos a caminhada 8:45 e o tempo começou a ficar estranho nuvens carregadas se aproximavam e o vento começou a indicar que vinha chuva, e ela finalmente chegou pouco depois da entrada do Pão de Loth, nos acompanhou até praticamente a casa do Ipiranga, teve um fato curioso que me fez imaginar como seria naquela época onde se usavam-se mulas para subir a serra já que encontramos algumas descendo a trilha e foi difícil fazê-las voltar pois nosso grupo era grande e quando nos viam tocavam em frente, até que o geromo conseguiu ultrapassar os quatro e nós ficamos do lado da trilha para que os mesmos subissem caso contrário teriam descido até o Ipiranga.
Chegamos à casa do Ipiranga e batemos um rango a chuva havia parado e as meninas estavam com um pouco menos de frio,tinha uma galera na casa, então fomos para a roda d'água pois é um lugar bonito e vale umas fotos, tinha outra galera noiada, umas meninas de no máximo quinze anos todas alucinadas e como sempre muito lixo inclusive até surgiu a idéia de montar um projeto interdisciplinar da turma de biologia e ed. física para promover um mutirão de limpeza no local, mas isso é uma outra história.
Como o Chico havia torcido o pé optei por fazermos o caminho pelo trilho até a represa pois é mais plano e mais curto na minha opinião, passamos a ponte e a chuva voltou a apertar nisso vi que alguém passou correndo era o mosquito e sua previsão se confirmou era o trem esperamos passar e encontrei uma cobra que havia perdido a cabeça literalmente, ou foi atropelada ou algum trabalhador da ALL a decapitou, depois de uma breve discussão se faríamos ou não a autópsia continuamos e batemos muitas fotos da represa que estava com um bom nivel de água.
Voltamos à trilha e pouco tempo depois chegamos ao cadeado o Marumbi estava imponente como de costume mais um lanche muitas fotos vimos o trem passando ao longe e iniciamos a descida que estava muito lisa por sinal, alguns tombos e todos chegamos inteiros a estrada de prainhas,
um banho de rio na entrada do salto e por volta das 18:30 chegamos ao IAP onde a van nos aguardava, colocamos roupas secas e mandamos um pastel que parecia um travesseiro em São João da Graciosa brindamos o sucesso da pernada e voltamos felizes pelo dia na serra.

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